Sérgio Ávila aponta que cartazes do PCP pedem salário mínimo já superado na região
1 de fev. de 2018, 18:53
— Lusa/AO online
"O
PCP tem nas ruas da região um cartaz falando num salário mínimo de 600
euros. Ora bem, nos Açores já superámos esse objetivo, é de 609 euros",
vincou Sérgio Ávila, referindo-se a cartazes comunistas semelhantes aos
usados no continente, onde o partido reclama um aumento do salário
mínimo para os 600 euros.O
governante falava aos jornalistas depois de ter sido ouvido na Comissão
Permanente de Economia da Assembleia Legislativa Regional dos Açores,
tendo o salário mínimo e um eventual aumento do acréscimo regional deste
sido o mote da audição - a vinda de Sérgio Ávila foi pedida pelo PCP,
que não esteve presente na reunião."Nos
últimos quatro anos tem havido uma evolução extremamente positiva do
salário mínimo nacional. Hoje, cada açoriano que receba o salário mínimo
recebe mais 1.400 euros por ano do que recebia há quatro anos, mais
20%", 100 euros por mês a juntar a 100 euros por cada subsídio, vincou o
vice-presidente do Governo Regional do PS.Sérgio
Ávila valorizou o "aumento significativo do poder de compra" com o
aumento do salário mínimo, que, assume, esteve "infelizmente e
injustificadamente congelado": mais ainda, acrescentou, a "economia
conseguiu suportar o aumento justo e significativo" dos últimos anos,
"criando mais emprego" na região.No
requerimento comunista que motivou a vinda do membro do executivo
açoriano é frisado que "o aumento no valor do acréscimo regional à
retribuição mínima mensal garantida" funcionaria como "um instrumento
para ajudar os trabalhadores da região a suprir o custo de vida cada vez
mais elevado em relação ao continente". "Hoje,
chega-se a uma situação caricata de termos nas grandes superfícies
comerciais do continente produtos produzidos e fabricados nos Açores,
vendidos a preços inferiores àqueles que são praticados na nossa
região", assinala ainda o texto do PCP.