Seguro defende que país deve “continuar a cooperar” com os EUA
Presidenciais
Hoje 15:11
— Lusa/AO Online
“Devemos
continuar como membros da NATO e afirmar a soberania da Base das Lajes,
continuar a cooperar com os EUA e desenvolver parcerias com as forças
armadas norte-americanas no sentido de esta zona ter uma segurança e uma
defesa que nos deixe tranquilos e, simultaneamente, possa ajudar ao
desenvolvimento económico e social dessa região”, declarou, quando
questionado pelos jornalistas na ilha Terceira, nos Açores.De
acordo com Seguro, “há uma dimensão geopolítica” e de “defesa e
segurança que é fundamental”, e uma “dimensão económica e social para a
região, designadamente para a ilha Terceira”.Seguro
disse que, se for eleito, os governos regionais “terão a porta
permanentemente aberta em Belém”, não havendo “periodicidade burocrática
mas sim quando necessário”.Defendeu que
os 50 anos de autonomia “sejam comemorações nacionais”, porque a
democracia portuguesa “ganhou bastante com o desenvolvimento e
aprofundamento das autonomias” no âmbito de uma “conquista do 25 de
Abril” que melhorou a vida dos açorianos.Questionado
sobre as recentes declarações do candidato Marques Mendes sobre a
violência doméstica, António José Seguro recordou as suas
responsabilidades nesta área, na governação socialista de António
Guterres, na qualidade de ministro.“Não
acordei para o combate à violência doméstica hoje ou durante esta
campanha eleitoral”, afirmou, para frisar que lançou o plano nacional de
combate à violência doméstica.No Dia
Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, o
candidato disse que este é um “flagelo na sociedade portuguesa”, havendo
uma “indignidade muito grande em relação às mulheres, não apenas por
serem as principais vítimas da violência doméstica”, mas também porque
“há uma desigualdade salarial inaceitável”.“Existem
outras situações que eu julgava que, no século XXI, já não surgiam,
como quando uma jovem mulher está a ser entrevistada para um emprego e
ser perguntado se está a pensar engravidar”, o que confere uma “situação
de discriminação inaceitável”, disse.António
José Seguro assegurou, por outro lado, que ouvirá o Conselho de Estado
“sempre que se justifique”, pretendendo promover “presidências abertas,
de proximidade”, e ainda estar “presente nas regiões autónomas”, uma vez
que “as pessoas e os portugueses têm que sentir que o presidente as
escuta e sente as suas preocupações”.O
candidato disse pretender, posteriormente, levar as preocupações “a quem
tem a responsabilidade de decidir, que são os governos e os partidos
com assento no parlamento”.