Autor: Lusa/AO online
"Os dois grupos de trabalho já iniciaram as conversações, todos estão presentes", explicou.
Oito participantes - da Rússia, Geórgia, Abkházia e Ossétia do Sul, Estados Unidos, União Europeia, ONU e Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) - estarão presentes em encontros à porta fechada, ao longo do dia de hoje, para fazer avançar as negociações.
Em Outubro, as conversações - organizadas pela UE, ONU e OSCE - fracassaram, uma vez que as partes não conseguiram chegar a acordo sobre o formato do encontro.
Para evitar um novo problema, os organizadores das conversações, previstas pelo acordo de paz assinado em Setembro sob a égide da UE, definiram que os participantes nos grupos de trabalho estejam presentes a título individual sem nome, nem país de origem.
Dois temas estão na ordem do dia: a segurança e os cerca de 30.000 refugiados e deslocados que ainda não conseguiram regressar a casa.
"Os participantes estão prontos a sentar-se à mesma mesa", explicou à imprensa o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros abkhaze pro-russo, Maxim Gvinjia, antes do início das reuniões.
"Vão ser oito representantes, sem países e sem nomes", afirmou.
"Não vamos discutir o estatuto" das duas repúblicas (cuja independência é reconhecida por Moscovo), mas "esperamos ter conversações construtivas", disse.
Os russos e georgianos, cujas delegações são lideradas pelos respectivos vice-ministros dos Negócios Estrangeiros, já participaram num jantar na véspera.
"Eles falaram durante a noite, mesmo sem intermediário", indicou à agência noticiosa francesa AFP uma fonte diplomática europeia, sublinhando uma "melhor atmosfera" relativamente à última vez, apesar das fortes tensões no terreno.
A Ossétia do Sul foi palco de um conflito entre a Rússia e a Geórgia, após uma tentativa de Tbilissi de retomar o controlo da sua república separatista a 07 de Agosto, desencadeando uma intervenção armada de Moscovo naquele território. Mais de 160.000 pessoas fugiram devido aos confrontos.
O fim das hostilidades, negociado pela UE, levou à retirada das tropas russas no início de Outubro e à constituição de uma missão de observação.
Oito participantes - da Rússia, Geórgia, Abkházia e Ossétia do Sul, Estados Unidos, União Europeia, ONU e Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) - estarão presentes em encontros à porta fechada, ao longo do dia de hoje, para fazer avançar as negociações.
Em Outubro, as conversações - organizadas pela UE, ONU e OSCE - fracassaram, uma vez que as partes não conseguiram chegar a acordo sobre o formato do encontro.
Para evitar um novo problema, os organizadores das conversações, previstas pelo acordo de paz assinado em Setembro sob a égide da UE, definiram que os participantes nos grupos de trabalho estejam presentes a título individual sem nome, nem país de origem.
Dois temas estão na ordem do dia: a segurança e os cerca de 30.000 refugiados e deslocados que ainda não conseguiram regressar a casa.
"Os participantes estão prontos a sentar-se à mesma mesa", explicou à imprensa o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros abkhaze pro-russo, Maxim Gvinjia, antes do início das reuniões.
"Vão ser oito representantes, sem países e sem nomes", afirmou.
"Não vamos discutir o estatuto" das duas repúblicas (cuja independência é reconhecida por Moscovo), mas "esperamos ter conversações construtivas", disse.
Os russos e georgianos, cujas delegações são lideradas pelos respectivos vice-ministros dos Negócios Estrangeiros, já participaram num jantar na véspera.
"Eles falaram durante a noite, mesmo sem intermediário", indicou à agência noticiosa francesa AFP uma fonte diplomática europeia, sublinhando uma "melhor atmosfera" relativamente à última vez, apesar das fortes tensões no terreno.
A Ossétia do Sul foi palco de um conflito entre a Rússia e a Geórgia, após uma tentativa de Tbilissi de retomar o controlo da sua república separatista a 07 de Agosto, desencadeando uma intervenção armada de Moscovo naquele território. Mais de 160.000 pessoas fugiram devido aos confrontos.
O fim das hostilidades, negociado pela UE, levou à retirada das tropas russas no início de Outubro e à constituição de uma missão de observação.