Autor: Lusa/AO Online
As maiores preocupações com a proposta derivam dos cortes apontados, e que Portugal recusa, para as capturas de goraz, um peixe de fundo, que afeta, especialmente, a região autónoma dos Açores, com “um impacto que poderá ser muito negativo, disse Cláudia Monteiro de Aguiar.
Em causa está a proposta, avançada pelo executivo comunitário a 31 de outubro, dos totais admissíveis de capturas (TAC) e respetivas quotas, incluindo um corte de 35%, de 600 mil para 399 mil toneladas, a pesca de goraz nos Açores.
Cláudia Monteiro de Aguiar salientou que a Comissão Europeia terá de ter em conta que as frotas artesanais nas regiões autónomas usam “uma arte [de pesca] muito específica, a de salto e vara, conhecida por ser muito seletiva, de linha e anzol” e são embarcações mais pequenas.
A governante apela para que seja feita uma apreciação do argumento português, e no limite, só poderá aceitar a redução de 20%, que “é dentro do limite da sustentabilidade”.