"Nesta hora de provação, não podíamos esquecer
a representação de quem mais sofreu e continua a sofrer e dos que mais
lutaram e lutam pela saúde de todos", afirmou o cardeal António Marto,
durante a homilia do primeiro dia da peregrinação internacional de maio,
que decorre, de forma inédita, sem peregrinos face à pandemia da Covid-19.O cardeal lembrou os mortos e
seus familiares, "os doentes, todos os profissionais de saúde,
cuidadores, idosos, pobres, famílias que cuidam ou que choram,
sacerdotes, trabalhadores da proteção civil, dos transportes, da
limpeza, da alimentação e tantos outros que não se pouparam a
sacrifícios, como bons samaritanos".A
cerimónia na terça-feira à noite decorreu com uma procissão de velas sem o "mar de luz"
habitual no Santuário, tendo sido colocadas 700 luminárias no chão do
recinto.Esta quarta-feira, a oração do rosário começou às 9h00 (menos uma nos Açores) na Capelinha das Aparições, segui-se a celebração da missa, presidida pelo cardeal António Marto, bispo de Leiria-Fátima, terminando com a Procissão do Adeus, desta feita sem o mar de gente habitual a acenar lenços brancos.