Santos Silva defende candidatura “única e forte” da esquerda à Presidência da República
4 de dez. de 2024, 16:15
— Lusa/AO Online
“O
que eu acho é que na área política a que eu pertenço deve haver uma
candidatura única e uma candidatura forte, e é para isso que devemos
todos contribuir e eu também”, disse Santos Silva à entrada para a FEP
Global Summit - Cimeira Estudantil sobre Geopolítica em Portugal, no
Porto.Apesar da insistência dos
jornalistas sobre se pondera candidatar-se a Belém, o ex-ministro
socialista recusou-se a responder, dizendo apenas que procurará
contribuir para que haja uma candidatura única e forte.Segundo o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, as decisões têm o seu tempo e “não é esse o tempo agora”.Na
opinião de Augusto Santos Silva, o tempo das candidaturas a Belém será
“tipicamente ao longo de 2025”, o de agora será tão só de debater o que
se pretende da Presidência da República. Já
sobre o surgimento de possíveis candidatos a Belém, quando as eleições
presidenciais são apenas em janeiro de 2026, o ex-presidente da
Assembleia da República vê isso com naturalidade. “É
natural que se comece a pensar nos possíveis candidatos a essas
eleições, é uma coisa que me parece absolutamente normal”, disse.Augusto
Santos Silva, que vai intervir no painel sob o tema “Europa:
Oportunidades e Desafios”, considerou que para se escolher os melhores
candidatos é preciso refletir “um bocadinho” sobre o que é que se
pretende que essas pessoas façam.Na
sondagem da Intercampus para o Jornal de Negócios e o Correio da Manhã,
publicada na segunda-feira, o almirante Gouveia e Melo é o mais bem
posicionado para concorrer à Presidência da República, estando quase 10
pontos à frente do ex-primeiro-ministro social-democrata Pedro Passos
Coelho.