Santana Lopes recusa que Aliança seja confundido com partidos “não democráticos”
27 de set. de 2020, 10:56
— AO Online/ Lusa
"Não nos podemos misturar com a pouca vergonha, entre o circo e a bandalheira, com as quais a Aliança não tem, nem pode ter nada a ver", afirmou Pedro Santana Lopes, no congresso."Confundir a Aliança com outros partidos não democráticos só pode ter uma razão de ser: olharem para as sondagens e pensarem que podiam ser eleitos quando aderiram ao Aliança", acrescentou.Na sua despedida da presidência, disse que "não se pode ser militante do Aliança e do Chega" e "quem achou que é possível está enganado", ao considerar que não se pertence a um partido pelas "pessoas", mas por "questões políticas" e o Aliança, sublinhou, defende "a questão europeia".Defendendo que o Aliança é um partido diferente de todos os outros, "incluindo o que teve congresso no último fim de semana”, o Chega, Santana Lopes incitou o futuro líder a manter "o toque de partido decente, com categoria e sabedoria para ir à luta".Sobre as eleições presidenciais, opinou que o partido "pode esperar pela decisão" do atual Presidente da República, por defender que se vivem “tempos muito complicados e não se poder correr riscos excessivos".O congresso do Aliança termina no domingo em Torres Vedras, no distrito de Lisboa.