Autor: Lusa /AO Online
Em conferência de imprensa realizada na sede do Santa Clara, o presidente da Mesa da Assembleia Geral, Eduardo Medeiros, salientou a importância de o emblema açoriano ter uma “identidade própria”, mas sem nunca “romper com o passado”.
“Atendendo à qualidade e quantidade das propostas [154 no total], e respeitando a transparência e democraticidade, o júri entendeu escolher três emblemas, em vez de selecionar um. Vamos devolver a escolha destes três emblemas aos sócios e, se for essa a sua vontade, procederemos à alteração”, explicou, antes de avançar com a apresentação dos símbolos candidatos.
Na Assembleia Geral, os sócios irão primeiro votar para decidir se querem ou não alterar o emblema e, só depois, caso a resposta seja positiva, se avançará para a votação do novo símbolo.
Nos três símbolos, a cor predominante é o vermelho, sendo que um apresenta no rebordo um ligeiro tom azul e não contempla nove estrelas referentes às nove ilhas dos Açores, ao contrário dos restantes.
Dois dos emblemas mostram o milhafre, ave emblemática dos Açores, em grande plano e outro evidencia-o de forma mais discreta, optando por destacar as iniciais do clube.
Caso seja aprovado, o novo símbolo será também adotado pela SAD, destacou o presidente-executivo (CEO) da sociedade anónima, Klauss Câmara, que também marcou presença na conferência de imprensa.
“É importante que o Santa Clara tenha um novo símbolo, pelo lugar que alcançou na representatividade a nível nacional e internacional. Para que isso possa ser projetado em novas dimensões, é muito importante que o Santa Clara tenha um novo símbolo, uma nova marca e, mais do que isso, uma marca que o caracterize de forma exclusiva”, sublinhou.
A data para a Assembleia Geral será definida nos próximos dias.