Autor: Lusa/AO Online
No total, o país acumula 2.707.945 casos de infeção desde março, das quais 2.149.610 pessoas conseguiram recuperar.
A Rússia também regista quase 48.000 mortes pela doença (47.968 desde o início da pandemia), depois de notificar 577 mortes nas últimas 24 horas.
Em Moscovo, epicentro das infeções na Rússia, mais de 700.000 pessoas foram infetadas (703.502), contabilizando-se 5.418 novas infeções só no último dia.
O número total de infeções indica que quase 5,4% da população da capital russa sofre ou sofreu da doença.
A Rússia, ao contrário de outros países sobretudo da Europa, não impôs um confinamento geral nem decretou restrições mais apertadas para o período de Natal para impedir a propagação do coronavírus.
O Kremlin apostou tudo na vacina Sputnik V, que reclama ter uma eficácia de 91,4%, segundo o terceiro e último controlo realizado na terceira fase de testes clínicos.
O ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko, disse na segunda-feira que as 85 regiões da Rússia já receberam vacinas para começar o processo em larga escala, com início na capital, no dia 5.
A prioridade foi dada à população de risco - profissionais de saúde, professores e assistentes sociais – devendo estar já vacinadas 6.000 pessoas e 20.000 registadas para a inoculação.
Esta semana a vacinação foi alargada a funcionários municipais de cuidado ao público e a trabalhadores dos setores da cultura, comércio e serviços.
Na
segunda-feira, o Departamento de Saúde da região de Moscovo também
anunciou a abertura de um registo eletrónico para residentes que queiram
ser vacinados contra a covid-19.