Segundo
este fundo, que financia o desenvolvimento da vacina, a Sputnik Light
tem uma eficácia de 79,4% no combate à Covid-19, ou seja, um pouco menos
do que a eficácia de 91,6% da versão original, que é dada em duas
doses.A Sputnik V ainda não está
autorizada na União Europeia, mas já deu um passo nesse sentido
apresentando o pedido que deu início à sua análise pelo regulador
europeu. Em março, a Rússia já tinha afirmado que os seus cientistas estavam a fazer testes clínicos à Sputnik Light.Apresentada
no verão de 2020, a Sputnik V foi inicialmente recebida com ceticismo,
mas já convenceu cerca de 50 países, sobretudo depois de a sua
credibilidade ter sido validada em fevereiro pela revista científica The
Lancet.O desenvolvimento da vacina foi
confiado a instituições estatais e é considerado por Moscovo como um
sucesso histórico da Rússia.A escolha do
nome também é altamente simbólica, já que visa fazer uma homenagem ao
primeiro satélite colocado em órbita em pela URSS, 1957, lembrando o
feito científico, mas também o revés histórico para o rival
norte-americano.