Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Na ocasião, o presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada destacou a simbologia da data (aniversário da cidade) e do local (em frente à UAc) escolhidos para esta justa homenagem. “Fátima Sequeira Dias representa muito para Ponta Delgada”, afirmou José Manuel Bolieiro, citado em nota, defendendo a “valorização da memória e do legado” da historiadora, investigadora e professora universitária.
A toponímia cumpre, precisamente, com o propósito de “distinguir, homenagear e honrar as pessoas, a sua vida e obra” e apresenta-se como um “elemento decisivo da história”.
Segundo anunciou o presidente da autarquia, a Câmara Municipal vai também criar um núcleo da Biblioteca Municipal Ernesto do Canto dedicado a Fátima Sequeira Dias (1958-2013).
Situado na Rua de Lisboa, freguesia de São José, vai reunir o acervo da mulher apaixonada pelo conhecimento, constituído por mais de 10 mil livros e mais de 20 mil manuscritos, e doado ao Município pela família.
De acordo com nota de imprensa, na cerimónia de inauguração da Rua Fátima Sequeira Dias, o filho Rodrigo agradeceu ao município a homenagem e congratulou-se com o facto de, passados seis anos do falecimento da mãe, continuar “a ver tanto carinho e tanta amizade”, destacando o espírito alegre de Fátima Sequeira Dias, o seu trabalho intelectual e o seu lado humano.
A apresentação de Fátima Sequeira Dias ficou a cargo da colega e amiga Leonor Sampaio, que enfatizou o amor que a homenageada tinha pela sua cidade de Ponta Delgada, recordou o seu percurso profissional, notabilizando-se na investigação das minorias (judeus e mulheres) e de conteúdos de enorme responsabilidade social e empresarial.
Frisou
que a homenageada queria “ser recordada como boa pessoa” e
manifestava uma enorme alegria de viver. “Esta é uma justa e
merecida homenagem”, concluiu.