Autor: Lusa /AO Online
"Na minha militância no CDS, nunca houve nem haverá lugar para ajustes de contas. A vingança é sempre o prazer de um espírito mesquinho e amedrontado", declarou, considerando que o momento do partido convoca a urgência de "mobilizar todo o partido para superar a dura realidade" do último ato eleitoral - em que perdeu representação na Assembleia da República.
Francisco Rodrigues dos Santos considerou que será "um ato de amor" qualquer "sacríficio pessoal" que faça e que "permita hoje hastear a bandeira da união", mesmo "com aqueles que nunca estiveram na disposição de o fazer" com a sua direção.
O líder do CDS-PP chegou hoje ao 29.º Congresso, que decorre no Pavilhão Multiusos de Guimarães, cerca das 12:15, sendo aplaudido na sala, e saudado com gritos "Francisco, Francisco".
Minutos depois, entrou na sala o candidato à liderança do partido Nuno Melo, que foi recebido com a maioria dos delegados a aplaudir de pé.
Com poucos minutos de intervalo, os delegados gritaram "Francisco, Francisco" e "Nuno, Nuno" e depois "CDS, CDS".