Autor: Lusa/AO Online
Um estudo da
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), os
impactos negativos da violência durante 2017 levou a uma quebra do
setor. A onda
de violência, que assola o Rio desde os Jogos Olímpicos de 2016,
agravou-se em 2017, tendo alcançado o seu pico este ano, o que levou o
Presidente Michel Temer a decretar no passado dia 16 de fevereiro
intervenção federal, o que concedeu ao exército o controlo da ordem
pública. Segundo
Fabio Bentes, chefe do departamento económico da CNC, o segmento de
serviços, nomeadamente o turismo, ainda não conseguiu superar a crise
económica que teve início em 2014. O
responsável adiantou que, após uma queda de 6% das receitas no ano
passado, o turismo deverá enfrentar uma nova redução este ano, na ordem
dos 4%. De
acordo com Bentes, desde 2015 até fevereiro último, a quebra das
receitas do turismo no Brasil totaliza 157.000 milhões de reais (cerca
de 43.611 milhões de dólares ou 36.997 milhões de euros) e as
expectativas apontam para que a recuperação continue lenta". Ou seja, "a este ritmo, o setor turístico só vai poder superar a atual situação em 2020", concluiu o economista.