Ribeira Grande aprova orçamento para 2021 de 24,6 milhões de euros
29 de out. de 2020, 16:19
— Susete Rodrigues/AO Online
O
presidente da autarquia, Alexandre Gaudêncio, destacou que o orçamento para 2021 é um
documento com “visão” na medida em que na preparação do mesmo
“tivemos em conta o forte impacto que a pandemia ainda vai provocar
na economia local", disse citado em nota.
É
intenção da edilidade efetuar uma “forte aposta em obras
públicas, no valor global de cerca de sete milhões de euros, onde
se destacam a empreitada da primeira fase do caminho da Tondela, a
continuação da frente mar com a construção do troço entre a rua
da Feira e a rua da Areia, a empreitada de requalificação da via
que liga a Maia à Lombinha da Maia e a conclusão da primeira fase
do novo campo de jogos de Rabo de Peixe”, afirmou o autarca.
A
Câmara da Ribeira Grande prevê também lançar o concurso público
para a construção de uma casa mortuária junto ao cemitério Nossa
Senhora da Estrela, bem como a continuação do plano de
investimentos na área do reforço de abastecimento de água e de
saneamento básico, onde se destaca a empreitada da ligação das
águas residuais da cidade até à ETAR de Santana, num montante
global a rondar os 2,2 milhões de euros.
O
orçamento para 2021 também apresenta um “reforço nos apoios
sociais”, frisou o autarca, sendo que as funções sociais
representam 55,1% e um reforço das funções económicas que
representam 33,3% do plano e orçamento, mais 10% em relação ao ano
transato.
Neste
âmbito, a edilidade pretende continuar a estabelecer parcerias com
as várias entidades sediadas no concelho, destacando-se a parceria
com a cooperativa A Ponte Norte, que irá permitir continuar a apoiar
a rede municipal de CATL’s, projeto que movimenta cerca de meio
milhar de crianças e dá emprego a meia centena de profissionais.
A
Câmara da Ribeira Grande também pretende desenvolver o plano
estratégico “Ribeira Grande 2020/2030, documento que “definirá
as grandes linhas de orientação para uma visão de futuro para o
concelho tendo em conta, sobretudo, o novo quadro comunitário de
apoio 2021-2027”.
Em
relação às despesas correntes, a mesma nota indica que, estas representam cerca de 46,7% do
total das despesas, sendo que a maior fatia diz respeito a despesas
com pessoal (52,6%), enquanto a aquisição de bens e serviços
representa 30,6%. Essa situação deve-se, sobretudo, às prestações
de serviço na área da recolha de resíduos, programas de apoio
social (fundo de emergência social e habitação degradada), às
rendas de habitações sociais do programa PROHABITA e do apoio
escolar. De realçar que, pela primeira vez em sete anos, 53% do
total da despesa refere-se a despesa de investimento.