“Revisão do subsídio social de mobilidade não deve ser feita nas costas dos açorianos”
21 de nov. de 2019, 11:44
— Susete Rodrigues/AO Online
De acordo com comunicado,
o social democrata diz mesmo que “tudo o que diz respeito a este
grupo de trabalho está envolto em segredo, já que se desconhecem o
despacho da sua constituição, a respetiva composição assim como
as reuniões que manteve”, reforçando que “são todas essas
informações que, entendemos, nos devem ser fornecidas, para que
possamos acompanhar e fiscalizar a ação do Governo, naquilo que
para nós é o mais importante, garantir a manutenção de todos os
direitos conquistados pelos açorianos”. Paulo Moniz recorda que em
março de 2017, “o então Ministro do Planeamento e das
Infraestruturas anunciou, numa audição na Comissão de Economia,
Inovação e Obras Públicas, a intenção de criar esse grupo de
trabalho, com representantes dos Ministério das Finanças e do
Planeamento e Infraestruturas, assim como dos Governos Regionais dos
Açores e Madeira, para rever o Subsídio Social de Mobilidade e em
novembro de 2017 essa intenção foi reafirmada, tendo sido definido
um prazo de 60 dias para a rever o modelo do Subsídio Social de
Mobilidade, o que nunca aconteceu”.Paulo Moniz diz também
que “a ausência de quaisquer informações sobre o grupo de
trabalho e sobre esta intenção de passar para as Regiões Autónomas
uma responsabilidade que é do Estado, fazem temer que quando for
revisto o modelo e concretizado pelos governos, seja mais difícil
reverter qualquer medida inscrita que diminua o direito conquistado
pelos açorianos”.