Orçamento de Estado
Revisão das carreiras especiais do Estado envolve mais de 179 mil trabalhadores
A revisão das carreiras especiais da Função Pública que vai avançar no próximo ano afectará 179.640 trabalhadores, segundo dados das Finanças.

Autor: Lusa/AOonline
Estão neste universo magistrados, diplomatas, investigadores, inspectores, médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica, pessoal de justiça, forças armadas, forças de segurança, chefia tributária, pessoal de administração tributária e pessoal aduaneiro.

    Nos grupo de profissões com carreiras especiais estão ainda os docentes do Ensino Universitário, os do Ensino Superior, Politécnico e os Educadores de infância e docentes do ensino básico e secundário.

    Estes não estão, porém, englobados naquele cálculo porque a última revisão do Estatuto da Carreira Docente já foi muito inspirada nos princípios da Lei dos Vínculos, Carreiras e Remunerações, explica o Ministério das Finanças.

    As forças de segurança são a classe profissional, cuja carreira será revista, que mais funcionários tinha no final de 31 de Dezembro de 2007, chegando aos 52.257 trabalhadores.

    As forças armadas tinham naquela data 38.069 efectivos.

    A revisão das carreiras especiais da Função Pública está prevista no Orçamento do Estado para 2009 e pretende aproximá-la ao regime de vínculos e carreiras da Administração Pública.

    Até que o novo sistema seja aplicado, "há um conjunto de situações que se mantém tal como estão",assegurou o secretário de Estado da Administração Pública, Gonçalo Castilho dos Santos, à Lusa.

    Apesar da revisão, o governante garante que as carreiras especiais "vão continuar a ser especiais".

    No total, trabalham na administração central do Estado 527.839 funcionários.