Restauração quer ‘take-away’, entregas e ‘drive-thru’ permitidos no confinamento
Covid-19
12 de jan. de 2021, 12:35
— Lusa/AO Online
"A AHRESP
apela ao Governo que, face a um novo confinamento e ao encerramento dos
estabelecimentos de restauração e similares ao público, seja permitido,
tal como tem sido veiculado, o respetivo funcionamento em regime de
‘delivery’ (entregas ao domicílio) e ‘take-away’", apela a associação. Relativamente
ao 'take-away', a AHRESP defende que se inclua "a permissão de
funcionamento em regime de ‘drive-thru’, modalidade em que os clientes
se mantêm nas suas viaturas, sem possibilidade de ajuntamento e, logo,
reduzindo qualquer risco de contágio”.Vários
especialistas, dirigentes políticos e representantes de organizações da
sociedade civil estão esta manhã reunidos na sessão de apresentação da
situação epidemiológica, que se realiza na sede do Infarmed – Autoridade
Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, em Lisboa.Este
encontro antecede a decisão, tida como certa, de colocar o país em novo
confinamento geral para suster o avanço da pandemia depois de na última
semana terem aumentado significativamente os números de mortos e de
novos casos de Covid-19. Assim, a AHRESP defende também a necessidade de um novo quadro de apoio ao setor para um novo confinamento.“Face
a um novo confinamento, é cada vez mais urgente a imediata
disponibilização das medidas já anunciadas pelo Governo no passado dia
10 de dezembro, bem como a necessidade de um novo quadro de apoio às
empresas e seus trabalhadores”, defendeu.Atendendo
à iminência de um novo confinamento – e partindo do princípio de que as
modalidades de ‘take-away’, entregas ao domicílio e ‘drive-thru’ serão
permitidas – a AHRESP lembra ainda que a Direção-Geral da Saúde (DGS)
publicou regras específicas para estafetas, que devem ser seguidas e
recomendadas a estes profissionais pelos próprios estabelecimentos.Relativamente
a questões laborais, os estabelecimentos que avançarem para aquelas
modalidades “poderão determinar aos seus trabalhadores, desde que com o
seu consentimento, a participação nas respetivas atividades, ainda que
as mesmas não integrem o objeto dos respetivos contratos de trabalho”,
apontou, ainda, a AHRESP.O agravamento da
situação epidemiológica em Portugal decorrente da pandemia de Covid-19
deve levar a um novo confinamento semelhante ao que aconteceu na
primavera, mas as medidas concretas só serão conhecidas na quarta-feira.