De acordo com os dados
do INE, nos últimos 12 meses até agosto a variação média do índice de
preços, excluindo a habitação, foi de 2,16%, valor que serve de base ao
coeficiente utilizado para a atualização anual das rendas para o próximo
ano, ao abrigo do Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU).Contudo,
o valor efetivo de atualização das rendas – aplicável tanto ao meio
urbano como ao meio rural – só será apurado em 11 de setembro, quando o
INE divulgar os dados definitivos referentes ao IPC de agosto de 2024,
tendo depois de ser publicado em Diário da República até 30 de outubro.Só
após a publicação em Diário da República é que os proprietários poderão
anunciar aos inquilinos o aumento da renda, sendo que a subida só
poderá efetivamente ocorrer 30 dias depois deste aviso. A taxa deste ano, para aplicar em 2025, representa um abrandamento face ao ano passado, quando se fixou em 6,94%. É
de recordar que o anterior governo decidiu não impor em 2024 um travão
às rendas, como aconteceu em 2023, mas aprovou medidas para reforçar os
apoios aos inquilinos.