Reitor de Fátima convicto na vacinação e cuidados redobrados para regresso à normalidade
Covid-19
4 de abr. de 2022, 12:13
— Lusa/AO Online
Na
abertura do 41.ª Encontro de Guias-Intérpretes promovida pelo Santuário
de Fátima, Carlos Cabecinhas, depois de reconhecer “os tempos difíceis”
atravessados nos dois últimos anos, sublinhou a “esperança no futuro”.“Ao
longo destes dois anos de pandemia, experimentámos novas formas de
chegar aos peregrinos, que desejamos manter e potenciar”, disse o
reitor, citado na página da Internet do Santuário de Fátima.Segundo
Carlos Cabecinhas, os responsáveis pelo Santuário procuram “novas
respostas para as necessidades que a pandemia veio pôr a descoberto: é
nesse contexto que deve ser entendida a criação de um centro de escuta –
era já uma necessidade sentida, mas que a pandemia veio tornar ainda
mais urgente”.“Configurar o estilo, as
propostas pastorais e as estruturas do Santuário como lugar de
acolhimento dos peregrinos em situação de fragilidade ou sofrimento,
desenvolver dinamismos pastorais que potenciem o Santuário como lugar de
experiência de Deus e desenvolver processos de integração e
participação dos jovens na vida e na missão do Santuário”, são alguns
dos objetivos para o ano pastoral 2021/2022 apresentado hoje aos
guias-intérpretes participantes no encontro.Este encontro voltou ao formato presencial, dois anos depois do último encontro, em 2019.Na
abertura do encontro, o reitor do Santuário de Fátima abordou os quase
seis meses sem qualquer movimento, entre 2020 e 2021, e de “três meses
com grandes constrangimentos à mobilidade das pessoas, o que as impediu
de se deslocarem à Cova da Iria”.“Ainda
assim, o Santuário encerrou 2021 com o registo de 2,4 milhões de
peregrinos, mais um milhão do que no primeiro ano da pandemia”,
acrescentou o padre Carlos Cabecinhas.Na
ocasião, o reitor indicou, ainda, que em 2021 se registaram 1.036
peregrinações organizadas (601 das quais estrangeiras), mais 500 que em
2020.Segundo o Santuário, o Encontro de
Guias-intérpretes, que se realiza desde 1981, “é uma iniciativa que
assume particular relevo na concretização da missão (…) de acolher
peregrinos e de contribuir para a preparação de todos os que prestam
serviço aos que visitam este lugar da Cova da Iria”.