Reino Unido pede aos britânicos para saírem do Líbano
Médio Oriente
30 de jul. de 2024, 11:13
— Lusa/AO Online
Através de uma publicação na
rede social X, o chefe da diplomacia do Reino Unido, os funcionários do
Ministério das Relações Exteriores estão a trabalhar 24 horas por dia
para ajudar a “garantir a segurança dos cidadãos”.David Lammy deu essa garantia através de uma publicação na rede social X.“Todos
devem ter um plano de emergência pessoal que não dependa do governo do
Reino Unido. Isso pode incluir a capacidade de sair rapidamente” do
país, indica uma orientação do governo.Israel
e o Hezbollah estão envolvidos num intenso fogo cruzado
transfronteiriço desde 08 de outubro de 2023, um dia depois do início da
guerra em Gaza, nos piores confrontos entre as duas partes desde 2006.O
Hezbollah integra o chamado “eixo de resistência”, uma coligação
liderada pelo Irão de que faz parte também, entre outros, o grupo
extremista palestiniano Hamas e os rebeldes Huthis do Iémen.Israel
acusa o Hezbollah de ter lançado o projétil há três dias num campo de
futebol em Majdal Shams, cujo impacto provocou a morte de pelo menos 12
pessoas, a maioria crianças.O grupo armado libanês nega a responsabilidade pelo ataque.No domingo, Israel prometeu responder “energicamente” ao ataque que atribuiu ao Hezbollah libanês.O
gabinete de segurança israelita autorizou Netanyahu e o seu ministro da
Defesa, Yoav Gallant, a “decidir como e quando responder à organização
terrorista Hezbollah”.Numa declaração
conjunta, divulgada no fim de semana, a coordenadora especial da ONU
para o Líbano, Jeanine Hennis-Plasschaert, e o chefe de missão e
comandante da Força Interina da ONU para o Líbano (FINUL),
tenente-general Aroldo Lázaro, condenaram o ataque em Majdal Shams,
frisando que os civis “devem ser protegidos em todas as circunstâncias”.