Regulador europeu em “trabalho árduo” para aprovar vacina da Moderna
Covid-19
5 de jan. de 2021, 17:43
— Lusa/AO Online
Em
nota de imprensa, a agência europeia informa que “a discussão do Comité
de Medicamentos para Uso Humano da EMA sobre a vacina [da Moderna] não
foi concluída [na segunda-feira] e continuará na quarta-feira”, notando
que os seus “especialistas estão a trabalhar arduamente para esclarecer
questões pendentes com a empresa”.“Caso o
Comité de Medicamentos para Uso Humano chegue a um parecer na reunião de
amanhã [quarta-feira], a EMA enviará um comunicado de imprensa logo que
possível após a reunião”, adianta o regulador europeu numa curta
mensagem, aludindo à esperada aprovação.A
informação foi divulgada depois de, na segunda-feira, a EMA ter
informado que só iria pronunciar-se sobre a vacina da farmacêutica
Moderna para a covid-19 depois de mais consultas à empresa.Isto
depois de, também na segunda-feira, o Comité de Medicamentos para Uso
Humano da EMA ter realizado uma reunião extraordinária na qual não houve
condições para a conclusão das discussões em torno da vacina da
farmacêutica norte-americana.Isto
significa que os contactos com a Moderna continuam por mais umas horas,
esperando-se que na quarta-feira haja “luz verde” para a autorização da
vacina no território europeu.A continuação
das discussões prosseguirá quarta-feira para que os especialistas
tenham mais tempo para analisar os dados clínicos e de laboratórios
postos à sua disposição pela farmacêutica norte-americana.Se
se chegar a uma conclusão positiva, a vacina da Moderna será a segunda a
receber “luz verde” dos investigadores da União Europeia (UE), depois
da aprovação, a 21 de dezembro passado, do fármaco desenvolvido pelas
farmacêuticas Pfizer e BioNTech, que está a ser utilizada no espaço
europeu desde a semana passada.O comité
tem também aberto desde 01 de dezembro do ano passado dois processos de
revisão em tempo real das vacinas desenvolvidas pela farmacêutica
Janssen, filial da norte-americana Johnson & Johnson e da
Universidade de Oxford, e da Astrazeneca, embora nenhuma delas tenha
solicitado uma autorização condicional para uso do medicamento na UE.