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Regresso do Azores Rallye ao Nacional de ralis em 2026 “é uma forte possibilidade”

Presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting está confiante no regresso da prova açoriana ao Nacional


Autor: Arthur Melo

O presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK)considera como uma “forte possibilidade” o regresso do Azores Rallye ao calendário do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) em 2026.

A convicção de Ni Amorim foi expressa numa entrevista ao jornal AutoSport, confessando, ainda, que a prova açoriana é uma das melhores do país.

“Temos que olhar para isso como uma forte possibilidade. Se o rali tiver uma boa avaliação, o Rali dos Açores é obviamente incontornável no panorama nacional. Dos melhores ralis que existem, toda a gente reconhece”, declarou o presidente da FPAK ao jornal desportivo especializado em automobilismo.

O antigo piloto tetracampeão nacional de velocidade mostrou-se otimista em relação à prova organizada pelo Grupo Desportivo Comercial (GDC) que este ano é candidata a integrar o CPR em 2026, sublinhando que caso isso aconteça, o campeonato vai ter de ser ajustado.

“Não estou a ver que o campeonato tem a margem para crescer em número de provas. Portanto, para entrar os Açores – que é justo e legítimo – temos que ver como é que ajustamos tudo isto. Porque se o rali for bem avaliado, se houver garantias financeiras que o rali se vai fazer, como eu espero que sim, tenho que ser otimista, embora tenha tido algumas desilusões com esse clube nos últimos anos, acho que tem que fazer parte da equação o campeonato voltar aos Açores”.

Na mesma entrevista, Ni Amorim não esqueceu que no passado a FPAK não teve “grande sorte com o GDC”, salientando que “tem de haver um compromisso de que além da prova ser bem avaliada, que hajam meios financeiros para que os nossos pilotos possam ter orçamento para se poderem deslocar aos Açores com as condições mínimas”. 

O presidente da FPAK mostra-se expectante em relação ao futuro, salientando que o GDC, agora presidido por Luís Pimentel, conseguiu reunir “uma boa equipa, voltou a equipa que estava antigamente ao GDC e isso podem ser boas notícias para a avaliação e realização da prova”.

Ainda assim, Amorim enfatiza que há outras componentes que precisam ser garantidas, mostrando a sua disponibilidade para continuar a colaborar com o GDC, tal como aconteceu num passado não muito longínquo.

“Outra componente é a garantia financeira de que o rali vai ter os meios para que se possa realizar. E isso já não depende da FPAK. A FPAK pode intervir, a pedido do clube, junto das autoridades competentes, como já o fez no passado, falar com o presidente do Governo Regional para tentar arranjar verbas para que o Europeu se mantivesse”, recordou Ni Amorim.