Região quer atrair empresas de biotecnologia marinha para exploração dos recursos do mar
O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia participou anunciou esta quinta-feira que os Açores "querem ser um polo da biotecnologia marinha do Atlântico Norte e do mar profundo".

Autor: Ana Carvalho Melo

Fausto Brito e Abreu, que falava na sessão de abertura da Conferência da BioMarine, uma plataforma de investimento internacional dedicada aos recursos biológicos marinhos, onde representou Portugal, salientou “a importância especial dos Açores no desenvolvimento da estratégia de ‘crescimento azul’ da União Europeia”.

 

“Mais de 50% do mar da União Europeia é português e mais de 50% do mar português é açoriano e, por isso, a Região tem responsabilidades especiais na implementação de um modelo de desenvolvimento assente na ‘economia azul’”, frisou.

 

Brito e Abreu evidenciou o potencial dos Açores para acolher investimentos na área da biotecnologia marinha, um mercado que, estima-se, deverá apresentar um crescimento entre 5 a 10% nos próximos anos a nível mundial e que tem aplicações em setores como a cosmética, saúde e farmacêutica, alimentação e nutrição, ambiente e tecnologias limpas.

 

“A Região tem o que é preciso para criar novas oportunidades de negócio na área da biotecnologia marinha, a começar pela proximidade geográfica dos ecossistemas de mar profundo, onde ocorrem organismos extremófilos que têm grande potencial biotecnológico”, afirmou o Secretário Regional.