Refugiados e deslocados aumentam 15% até junho e somam 103 milhões
Migrações
28 de out. de 2022, 16:51
— Lusa/AO Online
De acordo com a agência das Nações Unidas, o número representa um aumento de 15% relativamente ao mesmo período do ano passado.Atualmente,
assinala o ACNUR, uma em cada 77 pessoas no mundo sofre com esses
deslocamentos forçados, ou seja, o dobro de que se registava há uma
década.Segundo o relatório semestral, a
Síria é o país de origem que conta mais refugiados (pessoas que fogem do
seu país para outro) e deslocados (pessoas que deixam a região onde
viviam, mas mantêm-se dentro do país), somando cerca de sete milhões.No
lugar seguinte da lista, encontra-se a Venezuela, com 6,5 milhões de
refugiados e deslocados e, depois, a Ucrânia (5,5 milhões), embora em
relação a este último país os casos tenham continuado a crescer nos
últimos meses, pelo que o número real já ultrapassa 7,7 milhões de
pessoas.O Afeganistão, o Sudão do Sul,
Myanmar (antiga Birmânia) e a República Democrática do Congo são outros
países onde os números de deslocados e refugiados ultrapassam, em cada
caso, um milhão de pessoas, adianta o ACNUR.No
caso dos refugiados, o número alcançado, a meio deste ano, é de 32
milhões de pessoas, o que representa mais 24% do que no final de 2021,
uma situação que é atribuída ao aumento acentuado de pessoas em fuga da
guerra na Ucrânia.A Turquia continua a ser
o principal país anfitrião de refugiados (3,7 milhões), seguida pela
Colômbia (2,5 milhões), pela Alemanha (2,2 milhões), pelo Paquistão (1,5
milhões) e pelo Uganda (1,5 milhões).