Reduzido número de alunos por turma no ensino profissional dos Açores
14 de dez. de 2022, 19:33
— Lusa/AO Online
Citada em nota de imprensa do
Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), a secretária regional da Educação e
dos Assuntos Culturais, Sofia Ribeiro explicou que, no caso dos cursos
que impliquem candidatura a financiamento comunitário, é feita a
diminuição do número para 16 alunos.Esta
diminuição aplica-se também às turmas que integrem alunos com
necessidades educativas especiais, que "exijam particular atenção do
docente” no 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e ensino secundário,
segundo a governante.Sofia Ribeiro disse
que “esta alteração é extremamente importante para se garantir a
complementaridade entre os diversos regimes de ensino”.A
titular da pasta da Educação referiu que “exigia-se às escolas do
ensino profissional um número mínimo de alunos por turma superior ao
exigido pela União Europeia”, o que, tendo em conta a diminuição
demográfica sentida na região, “estava a ser penalizador”.A
secretária regional da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego
sublinhou, por seu turno, que “a boa articulação entre departamentos do
governo permitiu adaptar o regime às normas de financiamento europeias
dos cursos profissionais, face à necessidade de dar resposta aos
problemas identificados no ensino profissional na Região Autónoma dos
Açores”.Maria João Carreiro explicou que
“esta alteração vai permitir um ajustamento há muito reivindicado pelas
escolas profissionais ao modelo de financiamento do ensino profissional
em vigor, possibilitando, deste modo, que a diminuição de financiamento
inerente à desistência de formandos passa a ocorrer quando um curso fica
com menos de 16 formandos, ao invés dos 18 atuais”.A
titular da pasta da Qualificação Profissional e Emprego apontou que
“esta alteração terá efeito nos cursos profissionais que iniciaram no
presente ano letivo”, sendo que “a atualização deste diploma é mais um
exemplo do trabalho que o Governo dos Açores está a desenvolver, em
articulação e diálogo com as escolas profissionais”.O
objetivo é “adequar os instrumentos legais às necessidades do ensino
profissional, procurando contribuir e assegurar, deste modo, as melhores
condições possíveis para que as escolas profissionais possam continuar a
formar os jovens que optam por esta via de ensino”, declarou Maria João
Carreiro. O Regulamento de Gestão
Administrativa e Pedagógica de Alunos aplica-se aos estabelecimentos de
ensino públicos bem como aos dos setores particular, cooperativo e
solidário, incluindo as escolas profissionais.