Receitas da Altice Portugal sobem 14% no 1.º semestre para 1.254,2 ME
27 de jul. de 2022, 11:27
— Lusa/AO Online
Nos
primeiros seis meses deste ano, as receitas da Altice Portugal subiram
14%, face igual período de 2021, para 1.254,2 milhões de euros, e o
resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA)
evoluiu 8,9% para 454,3 milhões de euros.Neste período, "o investimento ascendeu a 225,2 milhões de euros".No
segundo trimestre, as receitas "cresceram 16,5% face ao ano anterior,
alcançando 641,8 milhões de euros". Excluindo a contribuição da Unisono
(empresa adquirida em agosto de 2021) a variação da receita foi de 8,7%.Em igual período, o EBITDA aumentou 9,1% atingindo 232,3 milhões de euros."Este
nível de crescimento do EBITDA assenta na expansão progressiva da base
de subscritores e no incremento do valor médio aportado impulsionando a
receita, mas também da disciplina de controlo dos custos operacionais",
explica a empresa.O investimento cresceu
4,5% no segundo trimestre, em termos homólogos, para 122,3 milhões de
euros, "promovendo o reforço na rede móvel, que registou uma penetração
de 4G de 99,8% no trimestre e, impulsionando novamente a expansão da
maior rede de fibra ótica em território nacional, que adicionou mais 59
mil casas novas, totalizando à data 6,13 milhões de casas fibradas no
território nacional", incluindo 5,4 milhões detidas pela Fastfiber (5,2
milhões em igual período do ano anterior."O
crescimento dos negócios fixo e móvel, da base de clientes e do
portefólio de serviços da empresa, aliado à concretização de um
planeamento estratégico eficaz e às iniciativas operacionais encetadas,
foi determinante para a evolução das receitas neste trimestre", refere a
empresa liderada por Ana Figueiredo.No
segundo trimestre "destaca-se a aposta na penetração do 5G, tecnologia
fundamental para consolidar a estratégia da Altice Portugal, de ligar
pessoas com a melhor tecnologia disponível; a escolha consciente por um
portefólio e ofertas convergentes que suportam um maior valor e uma
melhor experiência do cliente; e o investimento contínuo em soluções
integradas, em conectividade confiável, e em tecnologias de rede
avançadas", que "conduziu à manutenção da liderança transversal aos
serviços na disputa da dinâmica de mercado", salienta a dona da Meo.Durante
este trimestre a Altice Portugal "registou 42,8 mil adições líquidas
nos serviços fixos e os clientes únicos do segmento consumo cresceram
18,2 mil durante os últimos 12 meses".O
negócio móvel "conseguiu 217,2 mil adições líquidas das quais 68,3 mil
em clientes pós-pagos neste trimestre", adianta a dona da Meo, referindo
que "a alavanca fundamental foi a persistência do ritmo de adições em
combinação com a manutenção do 'churn' em níveis recorde".No período em análise, a empresa abriu mais quatro novas lojas Meo.As
receitas do segmento consumo "demonstraram um desempenho resiliente",
refere a Altice Portugal, tendo evoluído 5,4% para 320,2 milhões de
euros. "Tal foi potenciado, também, pelo
crescimento da base de clientes únicos, que expandiu 1,1% nos últimos 12
meses, do incremento do ARPU [receita média por cliente] e do
crescimento da base de clientes de energia e da receita associada, que
representa atualmente cerca de 3% do total da receita" deste segmento e
que "duplicou" em termos anuais no segundo trimestre.As
receitas do segmento de serviços empresariais ascenderam a 321,6
milhões de euros no segundo trimestre, "traduzindo-se numa variação
homóloga de 30,2%, ou 278,5 milhões de euros, +12,7%, excluindo a
contribuição da Unisono no 2.º trimestre de 2022, empresa adquirida em
agosto de 2021". No período em análise, "a
Altice Labs reforçou o seu 'track record' na exportação de inovação
tecnológica, para o mercado global, com produtos e soluções utilizadas
em 60 países, nos cinco continentes, beneficiando mais de 300 milhões de
pessoas".