Rangel diz que resultado não põe em causa direção do partido
26 de mai. de 2019, 22:25
— Lusa/AO online
"Houve uma espécie de OPA [Oferta Pública de Aquisição] nacional, uma
nacionalização da campanha tomada pelo primeiro-ministro e eu acho que
isso dificultou a passagem da mensagem europeia. Mas, não rejeito as
nossas responsabilidades", afirmou.Paulo
Rangel, que entrou sozinho na sala onde vários dirigentes acompanharam a
noite eleitoral, num hotel do Porto, sublinhou que o partido fez tudo o
que estava ao seu alcance, contudo, a mensagem "não passou como
gostariam"."Nós arrancamos para este
desafio em circunstâncias difíceis para os partidos, com a criação de
novos partidos na área do PSD, alguma turbulência interna e, a partir
dai, definimos um rumo", acrescentou.O
eurodeputado considerou ainda que a campanha foi "difícil" por causa da
"nacionalização excessiva" que, no seu entender, perverteu a lógica das
eleições europeias que têm uma dimensão nacional, "mas, não ao ponto de
as tornar exclusivas como acabou por acontecer designadamente por ação
de António Costa".