Trata-se de um prémio
internacional que visa distinguir as boas práticas ambientais,
nomeadamente as energéticas, as de educação ambiental na área do
turismo sustentável, bem como a autenticidade sociocultural dos
territórios de acolhimento e conservando a sua identidade cultural.
Tem por objetivo, igualmente, a partilha equitativa dos benefícios
socioculturais, designadamente ao nível de emprego estável e de
qualidade, refere nota de imprensa.
O troféu Green Key é
atribuído a empreendimentos que se preocupam com um melhor ambiente,
destacando a tendência de garantir que o turista opte pela forma de
atuação sustentável. Uma vez distinguidas, as unidades ficam
obrigadas a melhorar ainda mais as condições pelas quais foram
premiadas em edições anteriores.
Neste capítulo a Quinta
do Martelo “tem feito um esforço contínuo de melhorias,
nomeadamente no que respeita às energias renováveis, mas pode-se
melhorar muito mais, só que são investimentos avultados que carecem
de apoios para a sua concretização”.
A Quinta do Martelo é
pioneira, nos Açores, num percurso de defesa e valorização do
turismo em espaço rural e de natureza, tendo, ao longo de quase três
décadas, sido reconhecida, por várias instâncias nacionais e
internacionais, como um caso de êxito na articulação entre a
exploração comercial turística e a preservação rigorosa da
tradição, do ambiente e da verdade cultural e etnográfica do meio
em que nasceu e desenvolve a sua atividade.
Refira-se ainda que este
espaço tem apostado na produção de bens alimentares próprios, por
meios de cultura biológica, utilizados na confeção dos pratos que
são servidos no restaurante da quinta, naquilo que hoje se denomina
no conceito internacional como “farm-to-table”.