Autor: Ana Carvalho Melo
Em comunicado a organização ambientalista refere que existem várias questões que precisam ser respondidas de modo a se proceder a uma avaliação do impacte ambiental destas experiências.
"A solução 'remoção de sedimentos por aspiração' levantou várias questões preocupantes que salvo melhor opinião, continuam perfeitamente actuais e que gostaríamos de ver esclarecidas", refere o Núcleo de S. Miguel da Quercus.
Saber como é que se irá determinar qual a quantidade de sedimento a extrair ou o destino final dos resíduos são algumas das questões levantadas.
Recorde-se que o Açoriano Oriental noticiou esta quarta-feira que a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar está a ensaiar uma solução alternativa para combater a eutrofização da Lagoa das Furnas, que passa pela aspiração dos sedimentos existentes nos seus fundos.
Esta técnica requer apenas um sistema de aspiração e uma pequena embarcação, por forma a percorrer e sugar os locais onde há uma maior quantidade de sedimentos acumulados.
“Os sedimentos vão ficando depositados: se os conseguirmos retirar, conseguimos retirar uma grande parte de nutrientes. Será um processo para levar a cabo durante um ou dois anos e daríamos uma ajuda à Lagoa das Furnas”, frisou a diretora do Parque Natural de São Miguel, para quem, “com os nutrientes aspirados, mais facilmente a lagoa recupera”. Hélia Palha assegura que, consoante as conclusões dos ensaios e a monitorização da qualidade da água, “avançamos para este método de aspiração”, a realizar durante o inverno.