Quartel e convento transformados em hotéis de cinco estrelas na Horta e em Moura
19 de set. de 2019, 08:24
— Lusa/AO Online
“A assinatura destes contratos, que vão
permitir recuperar o Convento do Carmo e o Quartel do Carmo, é um
momento marcante. Graças ao Revive, tem sido possível transformar
imóveis que estão fechados e sem uso em ativos que serão importantes
fatores de geração de riqueza e de criação de postos de trabalho,
reforçando a atratividade de Moura e da Horta”, adiantou a secretária de
Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, citada numa nota de imprensa.Os
contratos de concessão foram assinados hoje com a sociedade Lux Mundi,
vencedora do concurso para o Quartel do Carmo, e com o grupo SPPTH (que
explora do Convento do Espinheiro), vencedor do concurso para o Convento
do Carmo.No Quartel do Carmo, antigo
convento da Ordem das Carmelitas, construído no início do século XVII,
está previsto um investimento de oito milhões de euros.O
edifício, situado num planalto da cidade da Horta, com vista para a
ilha do Pico, acolherá um novo hotel de cinco estrelas, que terá entre
80 a 90 quartos, piscina, ‘spa’ e salas de reuniões.Também
o Convento do Carmo será transformado num hotel de cinco estrelas, com
50 quartos, restaurante e piscinas interior e exterior, num investimento
estimado entre cinco a seis milhões de euros.Edificado
em 1251, o convento foi o primeiro da ordem carmelita fundado na
Península Ibérica, tendo sido de lá que saíram os monges que fundaram o
Convento do Carmo, em Lisboa.Segundo a
Secretaria de Estado do Turismo, já foram adjudicados nove imóveis do
programa Revive, que representam um investimento de 68 milhões de euros,
tendo sido lançados 19 concursos públicos. Estão
ainda abertos os concursos para a concessão do Mosteiro de Lorvão, em
Penacova; do Forte da Ínsua, em Caminha; e do Mosteiro de São Salvador
de Travanca, em Amarante.