Putin decreta que exército russo terá 1,5 milhões de soldados até 01 de dezembro
16 de set. de 2024, 15:57
— Lusa/AO Online
A
decisão de Putin aumentar o total de tropas é a terceira que toma nesse
sentido desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022,
elevando, desta forma, os efetivos das forças armadas para 2,38 milhões
de militares, incluindo o pessoal administrativo, segundo o decreto.Putin ordenou já ao Governo que atribua verbas do orçamento para implementar o aumento.O
decreto substitui o que o chefe do Kremlin assinou em dezembro de 2023,
quando aumentou o número de soldados em quase 170.000 homens.Além
disso, em agosto de 2022, quando os ucranianos começavam a recuperar
terreno, já tinha ordenado um aumento de 137.000 soldados nas Forças
Armadas.Desde então, o exército passou de
1,9 milhões para os quase 2,4 milhões de efetivos, entre militares e
administrativos, que terá a partir de 01 de dezembro.Quando
Putin chegou ao poder em 2000 – a Rússia estava envolvida na Segunda
Guerra da Chechénia – o exército russo contava com um milhão de
soldados.O Kremlin, que tem cerca de
700.000 homens destacados na Ucrânia, acelerou o recrutamento nas
últimas semanas devido à incursão da fronteira ucraniana na região de
Kursk.Esta operação ucraniana demonstrou
que a Rússia não pode garantir a segurança da sua fronteira, que é
frequentemente protegida por recrutas que cumprem o serviço militar.Até
à data, as tropas russas ainda não conseguiram expulsar os soldados
ucranianos, que entraram em território russo a 06 de agosto.