PSD/Açores apresenta propostas de alteração "fundamentais" para a região
OE2022
20 de mai. de 2022, 16:14
— Lusa/AO Online
Segundo
um comunicado do gabinete de imprensa do PSD/Açores, entre as propostas
está “a substituição do cabo submarino de telecomunicações entre os
Açores e o Continente, que já devia estar em andamento, dado o prazo
técnico de validade daquela estrutura”. “Defendemos
que, até ao final de 2022, se proceda ao lançamento do concurso público
internacional e à adjudicação do processo, sob pena de a região vir a
sofrer graves prejuízos em termos de comunicações, a vários níveis”,
adianta o deputado do PSD, citado no comunicado.Paulo
Moniz pretende igualmente que arranquem este ano os procedimentos para
lançar o concurso público do projeto de ampliação da pista do aeroporto
da Horta, justificando ser “uma medida fundamental para a mobilidade da
população e para o futuro da economia do Faial”.Também
“com anos de atraso, mas novamente a ser uma exigência do PSD e da
própria sociedade açoriana, está a construção de um novo estabelecimento
prisional da ilha de São Miguel, para a qual pretendemos as diligências
necessárias ao lançamento do concurso público, elaboração do projeto e
execução da obra, que tarda, agravando as degradantes condições atuais
dos reclusos”, acrescenta.O
deputado açoriano defende também “a importância de ser prorrogada a
duração das medidas excecionais de contratação pública relacionadas com
os danos causados pela passagem do furacão Lorenzo nos Açores [em
outubro de 2019], cujo processo deve ser atualizado com urgência”.“Já
a recente perturbação causada na economia da ilha de São Jorge, por
sequência da crise sismovulcânica, motivou a nossa proposta de fixar,
até ao final de 2022, a isenção parcial ou total dos pagamentos à
Segurança Social pelas empresas e trabalhadores independentes dos
concelhos de Velas e Calheta”, refere ainda Paulo Moniz.Outra
questão “preocupante”, no entender do deputado, é “a situação em que os
governos do PS vão mantendo a Universidade dos Açores”, alegando que os
executivos socialistas não avançam com “a compensação pelos custos de
insularidade e tripolaridade” da instituição de ensino superior na
região.“É
mais uma promessa que está por cumprir e que tem a ver com a dotação
orçamental definida para a nossa Universidade, que deve ser acrescida,
dados os sobrecustos naturais da insularidade e de sermos um território
fragmentado por nove ilhas. Estamos a falar de um total até seis milhões
de euros no final da legislatura”, salienta Paulo Moniz.