PSD/Açores acusa SATA de prejudicar população da ilha Graciosa
15 de fev. de 2019, 19:05
— Lusa/AO Online
“Apesar
de esta situação ser do conhecimento da companhia aérea dos açorianos,
continuam a ocorrer estes casos em que um passageiro saindo da ilha
Graciosa, o voo faz escala na ilha Terceira, o avião permanece na placa
por 20 minutos e segue para outro destino, mas o referido passageiro tem
de esperar pelo voo seguinte, que pode ocorrer apenas no dia seguinte,
mesmo havendo disponibilidade de lugares”, avançou o deputado
social-democrata João Bruto da Costa, num requerimento entregue na
Assembleia Legislativa dos Açores.Segundo
o deputado do PSD, eleito pelo círculo eleitoral da Graciosa, o partido
já tinha denunciado a “má programação” de voos da companhia aérea
açoriana há dois anos e o assunto ficou “aparentemente resolvido”, mas
este ano os constrangimentos repetiram-se.“São
exemplo disso os voos da tarde de terça-feira e quinta-feira, em que se
o passageiro pretender viajar para a Horta, e apesar de ser usado o
mesmo avião, não é assegurada ligação por os voos terem apenas 20
minutos de diferença entre chegada e partida. O mesmo sucede com o voo
da tarde de quarta-feira que, saindo da Graciosa com escala na Terceira,
segue o equipamento para o Pico, mas não é permitido ao passageiro
fazer essa viagem”, adiantou.No
requerimento entregue no parlamento regional, os social-democratas
perguntam se o executivo açoriano, liderado pelo socialista Vasco
Cordeiro, tem conhecimento destes constrangimentos e se considera
necessária “uma nova recomendação à SATA para que esta situação deixe de
prejudicar os passageiros da ilha Graciosa”.João
Bruto da Costa alega que o problema é de “fácil solução”, mas,
“incompreensivelmente, continua a merecer uma manifesta incapacidade em
ser resolvido”, acusando a SATA de votar a Graciosa ao “esquecimento”.“Estas
questões revelam um procedimento prejudicial à mobilidade daqueles que
escolheram a ilha Graciosa como sua residência ou que a querem visitar.
Trata-se de mais uma situação de incompreensível repetição pelo que tem a
tutela governamental de ser chamada a atuar ou a pronunciar-se”,
rematou.A Lusa tentou obter uma reação da SATA, mas não foi possível.