PS/Terceira quer estratégia para retoma de turismo e recuperação de ligações aéreas
25 de jan. de 2022, 13:37
— Lusa/AO Online
Em
comunicado, o secretariado de ilha do PS sustenta que a Terceira
necessita de uma “estratégia para a retoma do turismo externo” assente
“na recuperação das seis ligações semanais internacionais que foram
suspensas pela pandemia e que não foram restabelecidas (duas com Boston
[Estados Unidos da América], duas com Paris [França], uma com Toronto e
uma com Montreal [Canadá])”.O PS/Terceira
defendeu ainda o “reforço do investimento na captação de rotas”, a
“promoção eficaz do destino Terceira” e a “reversão da decisão de pôr
fim aos encaminhamentos gratuitos”, nas ligações interilhas.“Criou
um obstáculo financeiro desnecessário aos passageiros que querendo
visitar a ilha Terceira tenham entrado na região, por exemplo, através
da ‘gateway’ que centraliza a grande maioria dos voos internacionais”,
alertaram.Os dirigentes socialistas da
Terceira criticaram a “redução significativa do número de ligações
aéreas diretas” da ilha ao estrangeiro no verão passado, que
consideraram “lesiva para a recuperação do setor do turismo”.Deram como
exemplo o crescimento das dormidas no alojamento turístico na ilha em
2021, de 83%, “abaixo, em 34 pontos percentuais, do crescimento regional
que foi de 117%”.“Os resultados desta
política errada de redução dos voos internacionais para a Aerogare Civil
das Lajes, como foi, em devido tempo, alertado pelo PS/Terceira, travou
o crescimento da atividade das empresas turísticas da ilha e limitou o
seu contributo para a recuperação económica e social da região”,
salientaram.O PS/Terceira alertou ainda
que no verão de 2022 está prevista “apenas mais uma ligação
internacional” à ilha, com Londres, quando para a ilha de São Miguel, a
maior do arquipélago, foram anunciadas mais rotas.“Destas
150 ligações internacionais com a região, apenas oito, ou seja, 5%, têm
como destino a Aerogare Civil das Lajes”, frisaram.Para
o PS, “a inversão” da atual “política de marginalização da Aerogare
Civil das Lajes, não se faz, em vésperas de um ato eleitoral, através de
visitas de circunstância à infraestrutura e da apresentação, também ela
de circunstância, de uma resolução que recomenda ao Governo [Regional]
que faça aquilo que, por sua iniciativa, até agora não quis fazer”.