PS-Madeira anuncia moção de censura ao Governo Regional

  "Este Governo já não existe, não funciona e não tem soluções para a Madeira e Porto Santo", disse o presidente do PS-Madeira, Vítor Freitas, no final da reunião da Comissão Politica Regional. Vítor Freitas justificou a moção de censura ao Governo Regional com uma "dívida oculta", com a "degradação da vida económica e social”, além do crescimento do desemprego assim como das falências de empresas, e também com a acusação, dirigida ao presidente do Governo Regional, Alberto João jardim, de, em campanha eleitoral, ter prometido não subir impostos e “acabou por aumentá-los”. O líder socialista regional referiu-se ainda à "incapacidade" de as autoridades madeirenses negociarem com o Governo central a revisão do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro e a revisão da Lei de Finanças Regionais, por ser um executivo "sob suspeita e a caminho dos bancos dos tribunais". O presidente do PS-M enumerou ainda como fator para a apresentação da moção de censura a "quebra da relação de confiança entre governantes e governados". O PS-Madeira tem seis dos 47 deputados do parlamento madeirense, cuja maioria pertence ao PSD-Madeira, partido no poder. O CDS-M tem nove deputados, o PTP-M tem três, o PCP-M, o MPT-M, o PAN-M e o PND-M têm um deputado cada.