PS/Corvo denuncia falta de alojamento para professores
10 de out. de 2022, 12:18
— Lusa/AO Online
Num
comunicado de imprensa, o secretário coordenador do PS/Corvo, Lubélio
Mendonça, lamenta que, um mês após o início das aulas, a solução do
Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) tenha sido “a compra" de "uns móveis e
alojar os professores nos gabinetes do Pavilhão Multiusos”.Cerca
de um mês depois do início do ano letivo, a questão de "falta de
alojamento ainda não está resolvida, depois de, no ano passado, ter sido
garantida a compra de um imóvel para o efeito", aponta o deputado
socialista açoriano, citado em comunicado.O
secretário coordenador do PS/Corvo lembra que a secretária regional da
Educação anunciou “a compra de um imóvel, no qual teriam de ser feitas
pequenas obras de requalificação, e o aluguer de um outro, para que no
futuro o problema não se repetisse”. De
acordo com o parlamentar, a governante anunciou, na altura, que "as
pequenas obras estariam concluídas no final de outubro de 2021", pelo
que o imóvel estaria disponível “para o ano letivo em curso e para os
seguintes", mas esta declaração não passou de "uma tentativa de enganar
os professores e também os Corvinos”.“Passado
um ano, e quando se esperava que a situação estivesse resolvida, o
problema agravou-se, uma vez que não há imóvel com pequenas obras de
beneficiação, nem aluguer de outro, há sim uma grande incompetência e
falta de capacidade de resolver problemas”, afirmou Lubélio Mendonça.Segundo
o dirigente socialista, a primeira docente "a quem foi oferecida" a
"solução" de alojamento "em gabinetes do pavilhão recusou no imediato" e
foi o "Conselho Executivo que, com muito esforço, acabou por encontrar
uma solução para o problema”.Ainda de
acordo com o deputado, os restantes gabinetes do Pavilhão Multiusos, que
"não foram transformados em hostel", estão a ser utilizados como
incubadora de cargos de nomeação, estando lá colocados serviços do
Ambiente, da Cultura, das Pescas, Desporto, Juventude Qualificação
Profissional e Emprego e, até há pouco tempo, serviços da
vice-presidência”.“Esta é uma situação
surreal e que só pode colocar em causa o futuro do ensino na ilha,
porque, ao ter conhecimento das atuais condições, quem vai aceitar
lecionar na ilha do Corvo?”, questionou o socialista, pedindo ao Governo
Regional uma solução, "no imediato".