Autor: Lusa/AO Online
O socialista recordou que a decisão da estrutura partidária, anunciada na semana seguinte às eleições regionais de 04 de fevereiro, “resulta de um momento e de uma informação que foi tratada e trabalhada em sede dos seus órgãos”.
“Todo o cenário e variáveis de contexto mantêm-se e não há motivos para os órgãos regionais alterarem de alguma forma a posição”, referiu aos jornalistas após a tomada de posse do XIV Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), no parlamento regional, na Horta, ilha do Faial.
Sobre a intervenção do presidente do Governo Regional, o social-democrata José Manuel Bolieiro, na cerimónia, João Castro disse que viu o discurso “com alguma preocupação”, por estar patente “uma lógica de continuidade” em relação à gestão anterior.
Em causa, disse, estiveram palavras “de continuidade, de justificação do percurso até aqui”.
Questionado sobre o apelo à estabilidade política por parte dos
presidentes do parlamento regional e do Governo dos Açores, o socialista
afirmou subscrever “as palavras de consenso e de diálogo”, mas
sublinhou que “compete ao presidente do governo ser o primeiro na linha
do estabelecimento desses consensos e desse diálogo, o que não tem
estado a acontecer e não tem sido preconizado nas declarações proferidas
até ao momento”.