PS/Açores quer reativar apoio psicológico e manter as refeições escolares
Covid-19
14 de jan. de 2021, 11:28
— Lusa/AO Online
Em
declarações aos jornalistas, na delegação de Ponta Delgada do
parlamento açoriano, a deputada socialista Célia Pereira destacou que “o
reforço da coesão social passa, também, pelo alargamento das respostas
direcionadas aos idosos e às famílias”.Para
os idosos, o PS propõe a renovação da campanha de monitorização de
bem-estar e a reativação da linha de apoio psicológico, iniciativas que
foram desenvolvidas durante a primeira fase da pandemia.É
também recomendada a criação de “duas equipas de profissionais,
nomeadamente da área de enfermagem e de apoio ao idoso, que ficarão em
estado de prontidão para apoiar as IPSS [Instituições Particulares de
Solidariedade Social] e Misericórdias, em caso de surto em estrutura
residencial para idosos ou na rede regional de cuidados continuados”.Essas
instituições devem, também, ser apoiadas através de um “instrumento
financeiro” que assegure “o financiamento excecional para compensar os
sobrecustos resultantes da pandemia de Covid-19” e “através da
constituição de equipas mistas da Saúde e da Solidariedade Social, para
verificação de condições específicas de funcionamento destas estruturas,
com vista à prevenção e controlo da infeção por Covid-19”.Dos
apoios às famílias, destaca-se o prolongamento da “atribuição de
refeições escolares em período de férias e interrupções letivas, até que
seja retomado o regular funcionamento das escolas, tal como aconteceu
na primeira fase da pandemia”.O PS voltou
também a insistir na “manutenção do rendimento ao pai/mãe ou ao
encarregado de educação” se perderem rendimento devido ao encerramento
de escolas.Este apoio deverá ter
“periodicidade mensal ou proporcional ao número de dias em que o
trabalhador faltou justificadamente ao trabalho” e cobrir “até duas
vezes o salário mínimo regional”, aplicando-se a “trabalhadores, quer do
setor público, quer do setor privado, que tiverem de permanecer em casa
para assistência do filho ou outro dependente a cargo menor de 12 anos,
ou, independentemente da idade, com deficiência ou doença crónica”.Na
sexta-feira, o vice-presidente do Governo Regional, Artur Lima, afirmou
que esse apoio será criado até ao final deste mês, destacando que, caso
o Governo da República não se disponibilize, o Governo Regional
financiará a medida, que já vinha a ser defendida pelo PS e pelo BE, com
verbas próprias.O PS reiterou ainda a
necessidade de renovar a isenção do pagamento de mensalidades de
diversas valências sociais, como creches, ATL ou centros de dia e de
noite e “compensar as instituições pelas mensalidades perdidas”.