PS/Açores diz que este foi o pior arrranque do ano escolar na região
1 de out. de 2024, 17:38
— Lusa/AO Online
Na
sequência de uma visita à Escola Básica e Integrada da Horta, na ilha do
Faial, a deputada socialista Inês Sá referiu num comunicado que o
início do ano letivo “evidencia uma série de lacunas que demonstram
falta de ação imediata”, não só pela “falta de recursos humanos como na
falta de um fundo escolar”.Para a deputada da oposição, este terá sido o “pior arranque escolar de que há memória”.Afirmando
que o Governo Regional diz que tem “uma suposta estratégia para a
educação”, Inês Sá frisou que “não se conhecem ações concretas de
combate efetivo e urgente ao abandono escolar precoce”.De
acordo com a socialista, os problemas no arranque do ano letivo “são o
reflexo direto das más políticas adotadas pela coligação PSD/CDS/PPM”,
que, “apesar de prometer uma mudança positiva para a educação, falhou em
apresentar e executar uma estratégia eficaz”.A
parlamentar afirmou que o PS pretende “apresentar soluções concretas,
que vão ao encontro das expectativas das comunidades escolares e que
garantam uma educação para todos, com qualidade”, algo que “infelizmente
não foi o que se verificou no arranque deste ano letivo”.Segundo
Inês Sá, a pretensão de criação de uma rede social educacional que
previna e combata o abandono escolar precoce de educação e formação -
apresentada pelo líder socialista durante o congresso regional do fim de
semana - visa um “trabalho comum, que se pretende seja implementado com
a participação do Governo Regional, câmaras municipais, juntas de
freguesia, instituições particulares de solidariedade social e
associações desportivas e culturais”.Segundo
a deputada, pretende-se trabalhar com crianças e famílias para “superar
barreiras à frequência, participação e retenção escolar, bem como em
estreita colaboração com escolas, serviços de apoio educativo e ação
social escolar”. Da visita à Escola Básica
e Integrada da Horta, Inês Sá, destacou o “enorme problema que se
verifica ao nível de recursos humanos”, que “não se cinge apenas aos
docentes e assistentes operacionais, como também a outros profissionais,
designadamente, terapeutas da fala”.