PS/Açores acusa PSD de ignorar trajetória de “crescimento económico” da região
14 de nov. de 2019, 10:37
— Lusa/AO Online
"A análise parcial que o
PSD faz do estado da nossa região ignora a trajetória de crescimento
económico e de desenvolvimento sustentável que temos alcançado nos
últimos anos. Mais grave ainda, na ânsia de atacar o Governo [Regional],
o PSD desvaloriza e desrespeita todo o empenho e conquistas que os
açorianos e os nossos empresários alcançaram", afirma Carlos Silva,
citado em comunicado de imprensa. O
deputado do PS, partido que suporta o Governo dos Açores na Assembleia
Legislativa Regional, destaca que "os Açores foram a única região do
país que convergiu com a média nacional"."Em
primeiro lugar, os Açores foram a única região do país que convergiu
com a média nacional. Essa convergência não foi pontual, foi entre 2000 e
2017, ou seja, de uma forma sustentada, como reconhece a própria
Agência Para o Desenvolvimento e Coesão", assinala, referindo que o
Produto Interno Bruto (PIB) açoriano é o "mais elevado da história" da
região. Carlos Silva considerou ainda que o
governo socialista, liderado por Vasco Cordeiro, conseguiu "atingir o
número mais elevado de pessoas com emprego nos Açores". "Conseguimos
atingir o número mais elevado de pessoas com emprego nos Açores. No
final do trimestre passado, mais de 116 mil açorianos estavam empregados
e, simultaneamente, aumenta a população ativa e diminui o número de
pessoas em programas ocupacionais", lê-se no comunicado.Na
nota, o deputado do PS "lamenta que o PSD/Açores ignore que foi com os
governos do PS que se reduziram os impostos sobre o trabalho e se
reduziram as taxas de IRS" e que se aumentaram "salários e apoios
sociais".Segundo os socialistas, estas
medidas aumentaram em 54% nos últimos 17 anos o rendimento disponível
das famílias, valor "superior à média nacional". Esta
manhã, o porta-voz do PSD/Açores para as finanças, António Vasco
Viveiros, afirmou que a convergência da região falhou quanto "ao
objetivo do quadro comunitário de apoio 2014-2020", destacando que,
apesar do "aumento das receitas fiscais, o Governo Regional não promoveu
a reposição do diferencial fiscal em sede de IVA e IRS" (impostos sobre
o consumo e o rendimento singular, respetivamente). "Apesar
de alguma demagogia vendida pelo Governo dos Açores, a verdade é que a
região não convergiu nem com a Europa nem com o país. Apesar de se ter
recebido mais transferências do Orçamento do Estado em 2019, e vai-se
receber em 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) 'per capita' está abaixo
dos 90%", declarou o deputado social-democrata.