Próximo ano letivo nos Açores de 12 de setembro a 23 de junho de 2023
8 de jun. de 2022, 16:34
— Lusa/AO Online
“Aprovámos hoje o próximo
calendário escolar, definindo que as aulas devam ter início entre 12 e
14 de setembro, dando uma margem de manobra às unidades orgânicas, no
âmbito da sua autonomia, de poderem depois, consoante a data que
definam, fazer adaptações ao longo de todo o percurso escolar, mas
garantindo que haja uma estabilidade com um número fixo de aulas para
todos os ciclos e níveis de ensino”, adiantou a titular da pasta da
Educação nos Açores, Sofia Ribeiro.A
governante falava, em declarações aos jornalistas, à margem de uma
reunião do Conselho Coordenador do Sistema Educativo, na Escola Básica
Integrada Roberto Ivens, em Ponta Delgada, em que foi aprovado o
calendário do próximo ano letivo.As aulas arrancam entre 12 e 14 de setembro, terminando a 16 de dezembro para a interrupção de Natal.O
segundo período tem início no dia 03 de janeiro, prolongando-se até 31
de março, altura em que ocorrerá a interrupção da Páscoa.A interrupção para o Carnaval decorre de 20 a 22 de fevereiro.O terceiro período arranca no dia 17 de abril, terminando a 07 de junho para os alunos do 9.º, 11.º e 12.º anos.Os alunos do 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 10.º anos concluem as aulas a 16 de junho.A atividade letiva termina entre 16 e 23 de junho para os alunos do primeiro ciclo de ensino básico e do pré-escolar.Segundo
a secretária regional da Educação, já foram feitas “várias reuniões de
preparação” para a implementação dos manuais escolares digitais, no 5.º e
no 8.º.Para além da “adaptação pedagógica
e dos mecanismos de adaptação das próprias aulas”, está a decorrer um
“reforço dos pontos de acesso de internet” nas escolas, mas Sofia
Ribeiro frisou que “a desmaterialização dos manuais escolares não
implica uma ligação permanente à internet”.“É
perfeitamente possível que qualquer aluno que seja portador de um
‘tablet’ ou de um portátil, consoante o nível de ensino, em casa, mesmo
sem acesso à internet, possa continuar a ter acesso aos manuais
digitais”, assegurou, acrescentando que sem o endereço IP da escola há
páginas que são bloqueadas, por motivos de segurança.Questionada
sobre a recuperação de aprendizagens devido à pandemia de covid-19, a
secretária regional da Educação disse que o executivo colocou, no atual
ano letivo, “mais de 200 professores em funções letivas efetivas, por
comparação com o ano anterior”.“Esse é um
rácio que pretendemos manter, fruto desta necessidade de dar resposta
aos problemas que existem nas nossas escolas”, frisou.Quanto
ao pessoal não docente, a governante reafirmou a necessidade de
redefinir as necessidades das escolas, antes de abrir concursos.“Se
aplicássemos a legislação que atualmente se encontra em vigor, teríamos
apenas em quadro 589 assistentes operacionais. Isso não é exequível. Há
necessidade de fazermos essa redefinição e esse é o princípio primeiro.
É a partir daí que depois se desenvolve todo o trabalho”, apontou.Segundo
Sofia Ribeiro, o executivo açoriano está a ultimar a definição de um
“rácio por unidade orgânica, com critérios que tenham em consideração
não somente o número de alunos que a escola tem, mas também a
especificidade destes mesmos alunos e a especificidade da própria
unidade orgânica”.O Conselho Coordenador
do Sistema Educativo integra os presidentes dos conselhos executivos das
40 unidades orgânicas dos Açores e os diretores de escolas
profissionais e do ensino particular, cooperativo e solidário, bem como
representantes de sindicatos do setor e da Federação das Associações de
Pais.