30 de mai. de 2019, 16:08
— Susete Rodrigues/AO Online
A participação dos
Açores é realizada no Módulo Internacional, com uma equipa de
11 elementos dos corpos de bombeiros voluntários de Ponta Delgada,
de Angra do Heroísmo e da Praia da Vitória e um elemento da
Inspeção de Bombeiros do SRPCBA, através dos conhecimentos
adquiridos na formação em Busca e Salvamento em Estruturas
Colapsadas, explica nota do executivo regional.
Pioneira na Região, esta
formação começou a ser ministrada este ano, preparando os
bombeiros açorianos para atuar em situações cuja origem possa
estar relacionada, por exemplo, com um sismo ou uma derrocada.
É objetivo do Governo
Regional criar nove equipas especializadas, uma por cada ilha do
arquipélago, e duas brigadas de intervenção em busca e resgate, em
São Miguel e na Terceira.
O CASCADE’19 pretende
testar e treinar a resposta internacional na sequência do
acionamento do mecanismo de Proteção Civil da União Europeia e,
simultaneamente, a resposta interna a emergências de elevada
complexidade que possam ocorrer em cascata.
Desta forma, nestes dias,
estarão a ser simuladas condições meteorológicas adversas em
Aveiro e um sismo que afetará os distritos de Évora, Lisboa e
Setúbal, desencadeando uma série de ocorrências em cascata, como
cheias, poluição marítima, rutura de barragens, acidentes
químicos, colapso de estruturas, acidentes ferroviários e
rodoviários e incêndios urbanos, provocando danos materiais
avultados e um número significativo de vítimas mortais.
Acrescenta a nota que o
SRPCBA participa ainda neste evento como observador, permitindo
acompanhar o exercício de uma forma mais próxima, experienciar as
várias componentes, passando pelos centros de decisão, eventuais
postos de comando e teatros de operações, mas sem intervenção
direta.
Este ano, para além de
Portugal, participam também Espanha, França, Bélgica, Alemanha e
Croácia, mobilizando no total mais de 3 mil participantes, com mais
de 60 cenários diferentes em cerca de duas dezenas de localidades.
O CASCADE’19 é
organizado pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil
(ANEPC), com a colaboração da Direção-Geral da Autoridade
Marítima e cofinanciado pela União Europeia.