Projeto pioneiro nos Açores irá formar 500 jovens em Suporte Básico de Vida
2 de abr. de 2019, 11:27
— Susete Rodrigues/AO Online
Trata-se de um projeto
pioneiro, iniciado em São Miguel mas com o objetivo de se expandir
às restantes ilhas dos Açores. O mesmo visa ao longo dos próximos
anos e de forma contínua, formar centenas de jovens escuteiros, com
idades entre os 14 e os 22 anos, procurando assim contribuir para uma
“sociedade mais segura e onde estes jovens serão capazes de
socorrer vítimas em paragem cardiorrespiratória, realizarem uma
chamada 112 com qualidade, colocarem vitimas em PLS (Posição
lateral de Segurança), e ainda executarem técnicas básicas de
desobstrução da via aérea”, explica a ANSA.
Após essa formação é
esperado que esses jovens fiquem aptos para socorrer quem precisa de
socorro neste tipo de circunstâncias, esperando em simultâneo
estimular a “curiosidade dos jovens envolvidos nessa iniciativa
para ingressarem no futuro o Curso de Nadador Salvador, ou noutras
áreas relacionas com a saúde ou com o socorro a vítimas”.
Refira-se que durante o
mês de fevereiro, foram já realizados duas formações no concelho
de Ponta Delgada, com a colaboração da Junta de Núcleo de São
Miguel, tendo sido já formados 50 escuteiros, e estando já
agendadas novas datas em outros concelhos.
Também no ano passado,
durante o mês de Agosto, a Associação de Nadadores Salvadores dos
Açores forneceu estas importantes “ferramentas” a 450
escuteiros, reunidos na ilha das Flores e Corvo, parceria a que é
dada continuidade neste presente ano, de forma a melhorar a segurança
dos agrupamentos de escuteiros, a segurança nas escolas e a
segurança na sociedade de uma forma geral.
Explica a associação que
este contributo para o aumento da segurança “resulta do conjunto
de medidas e de procedimentos técnicos que têm como principal
objetivo garantir o suporte de vida de uma vítima até ao momento da
chegada das equipas de emergência, uma vez que permite traçar um
padrão de atendimento que, ao ser bem aplicado, impede o agravamento
de lesões já existentes ou de novas lesões que pudessem surgir,
proporcionando uma taxa de sobrevivência até 60%”.