Programas de Rastreio Oncológico são exemplo de política de prevenção e de abrangência
25 de out. de 2018, 16:00
— Susete Rodrigues/AO Online
“Estes rastreios têm
evidenciado mais valias junto da população açoriana, que apesar da
condição arquipelágica, acede facilmente aos profissionais de
saúde e tem depois um acompanhamento nas unidades de saúde mais
diferenciado em termos de exames de diagnóstico, de tratamento e
depois de follow-up nas consultas de seguimento”, disse Tiago Lopes, citado em nota do executivo, após uma reunião com o
Conselho Consultivo de Combate à Doença Oncológica, acrescentando que "os resultados alcançados se devem a um esforço inegável por parte do Centro de Oncologia dos Açores".O Centro de Oncologia dos
Açores, entidade que coordena o programa de rastreios, tem em curso
o Rastreio do Cancro da Mama, o Rastreio do Colo do Útero, o
Rastreio do Colo-Retal e Rastreio da Cavidade Oral.
Referindo-se ao estudo das
causas do cancro nos Açores, o diretor regional disse que os
programas de rastreio serão importantes para perceber “a evolução
das condições oncológicas dos utentes açorianos, e a partir do
estudo serem retiradas ilações que permitam sustentar uma eventual
redefinição das políticas de saúde”.
Do encontro com o Conselho
Consultivo de Combate à Doença Oncológica, saiu também a
definição da publicação do Registo Oncológico dos Açores dos
últimos 20 anos, até ao final de 2018.