Processo de identificação de vítimas de Madrid pode demorar dias

Acidente aéreo em Madrid

26 de ago. de 2008, 11:11 — Lusa/AO online

    O processo de identificação está a ser realizado pelos laboratórios da Guarda Civil, da Polícia Nacional e do Instituto Nacional de Toxicologia, comparando dados como impressões digitais e amostras de ADN.     Cada nova identificação é anunciada depois num cartaz colocado no vestíbulo do hotel Auditorium, onde continuam alojados os familiares das vítimas.     As autoridades admitem que o mau estado de alguns dos corpos e a existência de vários membros das mesmas famílias poderá tornar impossível a identificação formal em alguns dos casos.     Entretanto, Roberto Alvarez Carretero, 6 anos, recebeu segunda-feira alta da unidade hospitalar Ramon e Cajal, o primeiro dos 18 sobreviventes a sair do hospital.     O menino viajava no voo da Spanair de Madrid para as Canárias com a sua irmã, de 16 anos, que morreu no acidente.     Outros dois feridos, um homem de 47 anos e outro de 68, saíram já dos cuidados intensivos no hospital La Paz.     Continua em estado “muito grave” uma mulher de 44 anos - que entrou no que os médicos definem como “comao irreversível” - e um homem de 57 anos que foi sujeito a várias operações durante o fim-de-semana.