Principal arguido do caso "Farfalha" conhece sentença em janeiro
16 de dez. de 2019, 18:51
— Lusa/AO online
O homem, que era o principal
arguido do caso "Farfalha", começou a ser julgado, à porta fechada, em
outubro deste ano e negou todas as acusações na altura.As alegações finais deste caso decorreram hoje à porta fechada, durante cerca de uma hora e meia.A Lusa tentou obter informações junto da advogada do arguido, mas não foi possível obter declarações.Fonte
do tribunal adiantou, no entanto, que a leitura da sentença ficou
marcada para 13 de janeiro, pelas 14:15 locais (mais uma hora em Lisboa)O
arguido, conhecido por “Farfalha”, aposentado por invalidez, foi
condenado em 2005 pelo Tribunal Judicial de Ponta Delgada pela prática
de vários crimes de abuso sexual de crianças, de abuso sexual de
adolescentes, de violação e de atos exibicionistas, na pena única de
prisão de 14 anos, a qual cumpriu, tendo saído em liberdade condicional
em 2013.Já em abril deste ano, o
Ministério Público deduziu acusação contra o antigo pintor de construção
civil, imputando-lhe a prática de três crimes de violação de menores,
um de coação sexual de menor, dois de recurso à prostituição de menores e
um de tráfico de estupefacientes agravado, factos que remontam ao ano
de 2017, altura em que os três ofendidos tinham menos de 18 anos de
idade.Além deste arguido, o processo de
2005 de abuso sexual de menores da Lagoa, ilha de São Miguel, envolveu
ainda mais 17 homens que supostamente frequentavam uma garagem
propriedade de “Farfalha”, num processo que envolvia ainda cerca de duas
dezenas de menores.