Primeiros portugueses em ação sonham alto mas com pés assentes na terra
Tóquio2020
21 de jul. de 2021, 11:34
— Simão Freitas/Lusa/AO Online
“Durante
muito tempo, a medalha era um sonho, mas para nós, pelo que temos vindo
a fazer nos últimos anos, tornou-se um objetivo. Sabemos que é muito
difícil”, reforça Fábio Magalhães.Um dos
mais experientes jogadores da seleção de andebol falou, em
conferência de imprensa, na Aldeia Olímpica, ao lado de outros atletas
lusos, e reforçou a vontade de “pensar grande e acreditar no valor” da
equipa.“Apontar às medalhas. Com alguma calma, porque será muito complicado, mas tentar chegar lá. Seria incrível”, resumiu.Essa
“experiência única” de viver uns Jogos Olímpicos, ao lado dos “melhores
atletas de todas as modalidades, portugueses e internacionais”, colocou
os jogadores de andebol ao lado de Rui Bragança, que, no taekwondo,
quer melhorar o nono lugar conseguido no Rio2016.“Ninguém
luta por cinco anos para um nono lugar. O meu objetivo é chegar ao dia
24 e estar o mais relaxado possível, com um sorriso na cara, e
aproveitar ao máximo. Se correr bem, posso sair daqui com tudo
perfeito”, referiu. Segundo o atleta de
Guimarães, “qualquer atleta que está cá [em Tóquio] quer dar o seu
máximo”, uma opinião que ecoa na da judoca Catarina Costa, que carregou
na “ambição de ganhar e chegar o mais longe possível”.“Sonho
com as medalhas, mas é uma prova extremamente difícil onde tudo pode
acontecer. (...) Preparei-me da melhor forma para avançar na competição e
vou dar o meu melhor”, atirou.Se Fábio
Magalhães, no jogo Portugal - Egito, Catarina Costa, em -48 kg, e Rui
Bragança, em -58 kg, entram em prova logo no sábado, com os dois últimos
a disputarem mesmo as finais, se lá chegarem, Gustavo Ribeiro só entra
em prova no domingo.O skater, que pode
‘medalhar’ na prova de rua, não esconde que a preparação até aqui, além
dos três treinos que ainda vai realizar, o deixam “confiante” e com
“tudo a correr bem”.Por essa razão, e sem ansiedade, espera na estreia da modalidade em Jogos Olímpicos conseguir “trazer uma medalha para casa”.