Primeiro-ministro diz que Governo "pedala com responsabilidade" e recusa eleitoralismo
18 de ago. de 2024, 11:41
— Lusa/AO Online
Presente junto ao Centro Cultural de Belém, em Lisboa, para dar o sinal de
partida no Pedala Portugal Bike Tour 2024, no mesmo dia em que a Volta à
Espanha em ciclismo (La Vuelta) arranca de Lisboa, Luís Montenegro
afirmou que os apoios anunciados na ‘reentré’ política do PSD não
constituem eleitoralismo, ao contrário do que argumenta o maior partido
da oposição, o PS.“Nós estamos a pedalar
em várias frentes, mas estamos a pedalar com responsabilidade para não
irmos contra nenhuma parede, para não cairmos da bicicleta, para não
termos nenhuma escorregadela e faremos sempre isso com base em critérios
de responsabilidade, de equilíbrio orçamental”, e “não temos uma
postura de, em primeiro, castigar o povo com impostos, com
contribuições, com adiamento de investimentos públicos para depois
apresentar bonitos financeiros”, afirmou Luís Montenegro, comparando a
gestão política com o ciclismo.“O fim
último da política é o bem-estar das pessoas. Nós queremos um país que
seja um país desenvolvido, que cria muita riqueza, queremos um país onde
o trabalho e a criação de riqueza não paguem tantos impostos, mas
também queremos distribuir quando ela estiver na nossa esfera de
disponibilidade, sem penalizar” o desenvolvimento do país, acrescentou.Segundo
o primeiro-ministro, “este Governo não fala nem para as corporações,
nem para os partidos políticos, fala para o país e para as pessoas”.Salientando
que, como Governo de minoria, o executivo PSD/CDS está no “debate
político e público” com “toda a humildade democrática e toda a cultura
democrática”, Montenegro recusou “governar o país a pensar naquilo que
dizem os responsáveis por instituições, organizações ou mesmo partidos
políticos”.