Autor: Lusa/AO Online
“Não estou a ver
nem quero acreditar que possa haver uma tentativa de rescisão por um ato
que involuntariamente saiu dos próprios jogadores, não de todos, mas
saiu dos jogadores”, afirmou Bruno de Carvalho, na sala de conferências
de imprensa do Estádio José Alvalade. O
presidente ‘leonino’ considerou que tudo começou após o encontro com o
Marítimo, que o Sporting perdeu por 2-1, quando alguns jogadores
confrontaram, tanto na Madeira como na garagem do estádio, alguns
adeptos que protestavam pelo desaire sofrido na última jornada da I
liga. “Não
estou a dizer que os jogadores merecem aquilo que aconteceu. Mas tudo
começou aí. Não foi o presidente do Sporting”, disse, frisando que não
teve qualquer conhecimento do que iria acontecer na Academia de
Alcochete. Bruno
de Carvalho considerou que tudo o que se passou foi um “ato bárbaro de
vandalismo e terrorismo” e revelou que teve uma reunião no dia anterior
com os jogadores, em que os próprios não transmitiram qualquer motivo de
preocupação. “Sem
o nosso conhecimento, foi dito aos jogadores que um antigo líder da
Juve Leo iria falar com alguns, por causa dos nomes que lhe tinham
chamado e por se terem virado contra ele. Nessa reunião, disse aos
jogadores para me transmitirem de imediato qualquer indicio que houvesse
de ameaça. Não perceberam a dimensão do que se estava a passar”,
contou. O
presidente do Sporting destacou o “brio e o profissionalismo” dos
jogadores por estarem disponíveis para competir no domingo na final da
Taça de Portugal e garantiu que a Academia de Alcochete continua a ser
um “local seguro”. “Sempre foi um local seguro. Eu garanto a segurança de todos os atletas de todas as modalidades”, reforçou. Bruno
de Carvalho pediu ainda a “todos os adeptos” do Sporting que façam uma
“verdadeira festa” no Jamor e que mostrem que a “verdadeira dimensão” do
clube.