“Todos os açorianos sabem que José Manuel
Bolieiro é um homem sério, é um homem honesto, que está na política para
servir os açorianos e não para se servir a si próprio”, declarou Rui
Rio, num vídeo publicado nas redes sociais.O
líder do PSD afirmou que Bolieiro tem uma carreira “política longa” que
“fala por si própria” e criticou o PS, que apresenta um “desgaste
brutal” por estar no poder do Governo Regional há 24 anos.Segundo
Rio, o PS “resolveu agora lançar mão de uma história requentada que
todos os açorianos conhecem” para “confundir os açorianos e difamar quem
é sério”.“Está mal o PS com os métodos
que usa, está mal o jornal que alberga esses métodos do PS e é conivente
com uma situação dessas”, afirmou Rui Rio.O
jornal Público noticia hoje que Bolieiro está a ser investigado pelo
Ministério Público pelo crime de insolvência culposa quando era
presidente da maior autarquia açoriana, estando em causa a venda da
empresa municipal Azores Park em março 2019.Segundo
o jornal, a empresa encontrava-se falida, tinha mais de 11 milhões de
euros de passivo e a autarquia preparava-se para a extinguir e
internalizar, quando, naquela data, acabou por a vender por 500 euros.Em
declarações aos jornalistas na ilha das Flores, no âmbito da campanha
para as eleições legislativas regionais dos Açores, José Manuel
Bolieiro, candidato a presidente do Governo Regional, lamentou que haja
uma tentativa de “pôr em causa a honra do político” na véspera do
sufrágio, agendado para domingo.Bolieiro
acrescentou que agiu sempre “em defesa do interesse público, do
município e do povo”, sublinhando que isso foi “acautelado” neste
processo.O PS governa a região há 24 anos, tendo sido antecedido pelo PSD, que liderou o executivo regional entre 1976 e 1996.Entre
os investigados está também a atual presidente da autarquia, Maria José
Duarte, que substituiu Bolieiro no cargo em junho deste ano e que na
altura da venda era vogal da administração da empresa.José
Manuel Bolieiro presidiu ao conselho de administração da Azores Parque
entre julho de 2016 e dezembro de 2017, segundo o Público.